domingo, 20 de dezembro de 2009
Analisando Portfólios.
Também percebi relatos de satisfação por estarem fazendo parte deste curso e angústias com o uso da tecnologia em que também me identifiquei, pois a tecnologia nos remete muitas vezes a angústias e desafios, por isso achei bem interessante realizar esta atividade, pois estamos no sétimo semestre e eu ainda não tinha reservado um tempo para conhecer o trabalho de colegas de outros Pólos.
Escolhi o blog da colega Marlene do Pólo de São Leopoldo. As postagens não são semanais, mas todos os meses houve postagens com relatos bem coerentes e bem elaborados.
As postagens relacionadas apresentam reflexões sobre atividades desenvolvidas destacando aspectos de vivências em suas práticas de sala de aula e a teoria dos textos explorados durante o semestre.
Esta é mais uma atividade que nos proporcionou desenvolver habilidades de análise critica observando vários aspectos que deveriam fazer parte nas postagens,
Percebi que a colega procurou relatar as aprendizagens adquiridas no semestre relatando a teoria e mostrando algumas evidências da prática pedagógica.
Analisando o meu blog, percebi que este recurso é bem importante, pois o portfólio é um espaço em que registramos nossas aprendizagens e que podemos compartilhar com os colegas. Neste espaço temos o registro que destaca aspectos importantes de nossas reflexões de cada semestre, que nos auxilia na elaboração da síntese das aprendizagens. No decorrer do semestre procurei registrar aqui postagens envolvendo todas as interdisciplinas relacionando sempre focos importantes das leituras integrando conceitos dos autores com minhas reflexões pessoais destacando a importância de repensar cada enfoque temático das interdisciplinas para minha qualificação profissional podendo assim aprimorar minhas práticas pedagógicas.
No conjunto do blog há mais de uma postagem mensal para cada interdisciplina apresentando regularidades semanais.
As postagens estão relacionadas com os trabalhos desenvolvidos apresentando minhas reflexões sobre os aspectos importantes em cada proposta de trabalho.
Enfim cada postagem está relatando aspectos dos autores que me fizeram repensar e ampliar minhas aprendizagens nas interdisciplinas desenvolvidas no semestre.
Realizar esta atividade confirmou a importância do uso desta ferramenta para avaliar nossas aprendizagens. Este ano com a turma de primeiro ano que tive fiz esta experiência fazendo um Portfólio em uma pasta a cada trimestre guardei alguns trabalhos dos alunos e agora no final pude constatar o crescimento observando os trabalhos.
Síntese Portfólio de Aprendizagens.
Durante este semestre as interdisciplinas relacionaram-se a conceitos destacando a importância das linguagens orais, escritas, de sinais, letramentos, alfabetização de jovens e adultos e planejamentos, pois convivemos em um mundo letrado e precisamos nele interagir.
sábado, 14 de novembro de 2009
EJA E LIBRAS- EXPERIÊNCIAS DE VIDA VENCENDO BARREIRAS EM BUSCA DE APRENDIZAGENS.
Na EJA percebi como os adultos que não tiveram oportunidades de frequentar a escola em sua infância , principalmente porque tiveram que trabalhar e o acesso à escola era difícil, mostram muita força de vontade em aprender para melhorarem de vida, deixam sua família, o cansaço do trabalho diário, o preconceito e vão à noite em busca de recuperar o que não aprenderam vencendo desafios e dificuldades mas conseguindo mudar de vida. Um depoimento de uma senhora com mais de 30 anos foi que após ser alfabetizada ela consegue pegar ônibus sozinha , sabendo exatamente para onde vai, que não saber ler é como ser cega. As experiências de vida dos adultos são muito boas, eles sentem o verdadeiro valor das aprendizagens. A professora falou que é muito gratificante trabalhar com a EJA e também posso destacar a importância da professora ter uma dedicação especial à eles, quando um aluno relatou que só está lá pela professora incentivar muito.
Na APADA, uma escola muito organizada com uma estrutura adequada para atender seus alunos, onde a comunidade é bem atuante, fiquei emocionada em ver aqueles rostos lindos convivendo com suas dificuldades vencendo desafios mostrando que são capazes de aprender e conviver em sociedade.
Conheci uma adulta em que apresenta muitas dificuldades na aprendizagem mas que está ali sempre firme desde sua infância demonstarndo um lindo sorriso no rosto e dizendo que é feliz ali na escola, isto é um exemplo maravilhoso de vida para nós que somos perfeitos e que as vezes reclamamos de coisas tão pequenas.
Nesta escola os alunos são de vários municípios, muitos até bem longe, mas estão ali mostrando que são capazes, uma turma se formando no Ensino Médio, outra turma de 8ª série felizes mostrando suas fotos do passeio ao Beto Carreiro junto com os alunos normais, isto é um exemplo de que a interação e o convívio em sociedade são muito importantes para eles.
Através destes exemplos podemos perceber o quanto uma educação de qualidade é importante na vida dos seres humanos.
sábado, 7 de novembro de 2009
EJA-C .CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM E DO PENSAMENTO DO EDUCANDO JOVEM E ADULTO
O adulto que freqüenta a EJA foi um excluído da escola, não teve oportunidade de escolaridade no seu tempo certo, por enfrentar algumas dificuldades como, por exemplo: difícil acesso às escolas, precisar trabalhar para contribuir na renda familiar e uma falta de incentivo e importância ao estudo por parte da família, há algum tempo atrás não se dava tanta importância em ter uma formação.
Hoje este adulto busca recuperar suas aprendizagens por necessidade de melhorar de vida e levantando sua auto estima, pois está inserido em um mundo letrado.
A autora destaca três campos que contribuem para a definição de seu lugar social: a condição de “não criança”, a condição de excluídos da escola e a condição de membros de determinados grupos culturais.
O adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de um modo diferente daquela da criança e do adolescente. Traz consigo uma história mais longa, de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre as outras pessoas.
Pensando nestas diferenças entre o adulto e a criança é que os processos de ensino aprendizagens devem ser pensados de forma em que vá proporcionar ao adulto motivação para que ele consiga alcançar seus objetivos desenvolvendo atividades prazerosas voltadas para sua realidade.
O professor da EJA tem uma grande responsabilidade com estes seres humanos que não tiveram oportunidades na idade de freqüentar o ensino fundamental, pois algumas pessoas podem sentir-se até envergonhadas por estarem na escola fora da idade escolar, sentindo-se incapazes de aprender, e por terem em suas mãos pessoas que também enfrentam dificuldades, possuem compromissos com a família e trabalho e estão ali em busca de aprendizagens.
Se a EJA não apresentar um projeto que envolva a realidade do aluno poderá provocar índices de evasão escolar e mais uma vez frustração deste adulto em relação à escola.
Outro fator importante para repensar na EJA é que estes adultos são de grupos sociais diferentes, apresentando diferenças culturais e nas capacidades de desempenho intelectual.
Isto confirma a necessidade de que o currículo escolar seja diferenciado da criança e que o professor envolva em seus planejamentos atividades que estejam relacionadas ao nível do interesse e das vivências deste aluno que está inserido na escola. Isto destaca a importância do professor conhecer bem o aluno e o ambiente em que ele convive.
LIBRAS-C- O MENINO SELVAGEM
Até que certo dia é visto por alguns caçadores, que pensam ser um animal, é preso e levado para a cidade onde é atendido pelo doutor e pela governanta que tentam lhes ensinar como conviver no mundo das pessoas, a conviver em uma sociedade a qual mantém discriminação.
Algumas vezes ele se torna agressivo por não se adaptar com a vida das pessoas.
O professor e a senhora fazem muito esforço para tentar transformá-lo em uma pessoa civilizada, inclusive dão um nome a ele que ele parece entender, usam métodos algumas vezes bem severos, mas também demonstram atitudes de carinho para com ele.
Ele utiliza diversos métodos tentando desenvolver aprendizagens com o menino, para ele entender as coisas, desenhos e objetos para memorização, quando troca métodos ele percebe que o menino tem acessos de fúria, quando ele percebe que está forçando muito, repensa e deixa o menino um pouco mais livre, mas aos poucos percebe algum resultado positivo nos comportamentos do menino.
Lendo o texto: A VISÃO HISTÓRICA DA IN(EX)CLUSÃO DOS SURDOS NAS ESCOLAS de Karin Lílian Strobel , pude constatar alguns aspectos que destaco aqui bem semelhante ao menino selvagem.
Além de serem sacrificados, os sujeitos surdos eram também marginalizados do convívio social; eram isolados, eram presos em celas e calabouços, asilos e hospitais, ou feitos de escravos, assim como afirma Foucault no seu livro ‘História da Loucura’ desde o século XIV ao século XVII ao percorrer na história da loucura percebemos que devido aos valores éticos, morais e o modelo médico estão fortemente enraizados socialmente então a exclusão de sujeitos era e é ainda uma prática constante, isto é, a eliminação de pessoas indesejadas. (2002).
A distinção dos sujeitos surdos nem sempre foi feita entre os deficientes físicos e mentais e nem mesmo aos pobres. Os sujeitos surdos geralmente eram assimilados aos marginais, exclusos da sociedade, como objetos de compaixão ou ainda em um trabalho de esforço de conciliação cristã; então, na época, geralmente nos monastérios, os monges beneditinos inseriam os surdos em suas
Nessa fase, não havia a preocupação de formação educacional de sujeitos surdos, uma vez que os mesmos não eram vistos como cidadãos produtivos ou úteis à sociedade.
A partir de século XVI, pedagogos e filósofos apaixonados pela educação debatiam sobre a integração social dos surdos: de qual integração se tratava? Qual será o preço que o povo surdo iria pagar por esta integração?
Durante cem anos, os sujeitos surdos ficaram subjugados às práticas ouvintistas, tendo que abandonar sua cultura e sua identidade surda, obrigados a se submeterem a uma ‘etnocentria ouvintista’, sendo forçados a imitá-los e a se esforçarem em parecer ouvintes.
Com a evolução dos estudos de medicina sobre a surdez, as ciências da vida começaram a categorizar os sujeitos surdos, segundo suas representações, em graus de surdez (os surdos leves de um lado, e os profundos em outro extremo); desse modo, os surdos passaram a ser considerados ‘doentes’ e ‘deficientes’. O fato de os sujeitos surdos terem dificuldade para ouvir e falar é que reforçou esta representação.
Hoje o povo surdo identifica-se como ‘surdo’, que forma um grupo com as características lingüísticas específicas, cognitivas e culturais, sendo considerados como diferença!
Infelizmente a sociedade não está preparada para acolher com dignidade as pessoas com problemas, poucas são as pessoas que compreendem e utilizam a língua de sinais, os lugares públicos, privados e escolas não estão preparados para atenderem pessoas surdas-mudas, eu mesma como professora não estou preparada, na minha escola tem um aluno com este problema em uma outra turma, mas ele quer comunicar-se comigo e eu não entendo muito bem ele, então sinto o quanto é importante todos saberem a língua de sinais.
A aula presencial desta semana foi interessante porque tivemos a oportunidade de ter uma aula com uma professora surda-muda que nos deu um exemplo de vida , pois nos transmitiu que com sua deficiência também pode ensinar e mais uma vez pude constatar que não estamos preparadas pois poucas eram as pessoas que dominavam um pouco da língua de sinais, mas percebi a importância de saber mais, é uma outra forma de alfabetização.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
EJA-C ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS.
Repensar sobre a educação de adultos é bem importante, pois fiquei analisando que estamos sempre buscando novas metodologias e desafios para mantermos nossos alunos que estão na faixa etária escolar motivados. Então precisamos pensar no tamanho da responsabilidade do professor da Eja para mantê-los motivados para aprendizagens. Segundo o texto de Regina Hara- Alfabetização de Adultos, os alunos da Eja certamente provém de camadas populares onde muitas onde muitas vezes a escolarizaçaõ tem peso menor para a sua sobrevivência. Questões como habitação, saúde, emprego, alimentação, transporte, são prioritários em relação aos processos escolares. Outros fatores como desgastes físicos, dificuldades para chegar ao trabalho e a escola, dispõem de pouco tempo para sua formação. Portanto para que o professor possa despertar o interesse entre estes alunos ele necessita estar bem preparado e possuir recursos pedagógicos adequados para enfrentar os desafios e alfabetizar com competência buscando a realidade em que vive o aluno, pois estes seres humanos merecem uma atenção especial já que não tiveram oportunidade em suas infâncias.
Destaco uma parte do texto que considerei bem significativa.
O que está incentivando alguém a procurar alfabetizar-se depois de adulto? Para além do instrumental imediato de assinar o nome e melhorar de emprego obtendo um diploma pode haver e quase sempre há , aintenção de partilhar o saber socialmente acumulado nas diferentes àreas. Asim como nós, que estamos no papel de educadores, crescemos e desenvolvemos idéias usando a leitura e nos expressando por escrito, os adultos não escolarizados podem estar procurando isso também.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
LIBRAS-C
O filme foi bem interessante de assistir e de fácil compreensão. Mostrou a realidade das angústias que uma família passa ao ter um filho com alguma deficiência e as dificuldades encontradas na busca por soluções a fim de que a pessoa consiga conviver em sociedade com dignidade.
Esta história relata muitos problemas que esta família encontrou e que estes ocorrem na realidade muitas vezes tais como:
Erro médico diagnosticando como um retardado.
A família estava desestruturada e não sabia a forma adequada para agir com o menino.
sentiam-se envergonhados.
A sociedade apresentava discriminação para com ele.
O menino sentia-se irritado por não conseguir comunicar-se.
O pai não aceitava o filho e não havia demonstraçaõ de carinho para com ele.
A mãe procurava ter atitudes corretas com o filho e tentava ir em busca de soluções tentando ajudá-lo.
Havia pensamentos diferentes de metodologias de ensinar.
Como refletimos sobre inclusão no semestre passado , percebemos que ainda há muito que se fazer para que aconteça inclusão de qualidade e que não haja discriminação na sociedade e este filme retrata bem a realidade das pessoas surdas.
Poucos ambientes escolares estão preparados para receberem alunos com esta deficiência, a sociedade em geral não está preparada com intérpretes para que posas haver comunicação entre estas pessoas.
domingo, 4 de outubro de 2009
Seminário Integrador VII C
Mais uma vez o Seminário Integrador está nos proporcionando para que sejamos críticas e autônomas em nossas opiniões e decisões realizando uma atividade analisando e debatendo teses do PA.
Através deste exercício pude constatar, mas detalhadamente a importância dos elementos constitutivos de um PA serem bem desenvolvidos para que o PA possa ser desempenhado mantendo interesse e motivação no aluno para que ele busque aprendizagens significativas e de qualidade.
O PA favorecerá para que o aluno desenvolva várias habilidades tornando-os mais estimulados na busca do saber, possibilitando mudanças de atitudes, interagindo, convivendo e aprendendo.
ALGUNS DESTAQUES IMPORTANTES DO PA.
A questão de investigação deve ser formulada de forma clara e objetivo despertando interesse e proporcionando abertura para pesquisa.
Devem-se elaborar dúvidas e certezas provisórias sobre a questão. Levantar suas dúvidas e certezas é um momento fundamental, pois se organiza o que já se sabe e o que precisamos investigar e com estas no decorrer do desenvolvimento do PA podem ocorrer mudanças. Partindo das dúvidas e certezas é que podemos buscar alternativas para nossa investigação.
Penso que o PA deve proporcionar que cada grupo organize seus registros das aprendizagens da forma que achar mais adequada, sem seguir modelos prontos de organização.
Precisa-se elaborar um mapa conceitual que vai sintetizar e estabelecer relações entre os conceitos de forma objetiva.
O plano de ação deve ser elaborado norteando os caminhos a serem seguidos para se chegar a resposta da investigação, pode ser analisado durante o processo e se necessário poderá ser modificado durante o desenvolvimento.
O PA deve abordar debates e pesquisas na busca das respostas para as dúvidas e a comprovação das certezas na construção do conhecimento.
Quanto mais informações com diferenciados recursos forem utilizados em um PA, certamente a investigação será mais ampla e também as aprendizagens serão mais significativas despertando mais interesse.
A síntese mostrará a conclusão das aprendizagens construindo a resposta da questão. Esgotando-se a investigação e chegando a uma resposta conclui-se então o PA.
Penso que um PA deve ser desenvolvido em grupo porque tem como objetivo aprendizagens significativas, então com certeza aprender sozinho e mais rápido não alcançará os mesmos objetivos do aprender com o convívio coletivo, com a troca interagindo com diferentes opiniões, isto proporciona crescimentos mútuos.
Estou percebendo que aprender com PA sem dúvida é muito importante, mas ainda não me senti segura para desenvolver com meus alunos, até porque na minha escola não temos disponível laboratório de informática, então tenho que pensar em outros meios para desenvolver, mas estou com vontade de realizar esta experiência.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO- C
Realizando leitura do texto de Santomé, percebi que há muito se luta por melhores resultados na educação e a importância do currículo integrado nos planejamentos de ensino pois o processo de aprendizagem é um processo global, o aluno não possui gavetinhas separadas para guardar seus saberes. No mundo da produção, conforme as idéias de Taylor, os trabalhadores eram impedidos de participar nos processos de decisão ou manifestação, ficando a cargo de apenas alguns privilegiados a responsabilidade de pensar e exprimir opinião. Assim como no Fordismo, que traduz uma filosofia onde o menos importante são as necessidades e interesses das pessoas. Precisavam apenas produzir, trabalhando mecanicamente, sem compreender o todo, nem o sentido do que faziam.
Isso se refletia também na sala de aula, onde os conteúdos culturais que formaram o currículo escolar eram descartados e trabalhados de forma isolada, ignorando que o verdadeiro sentido da escola existir é o de preparar cidadãos para compreender, julgar e intervir na sua comunidade, de uma forma responsável, justa, solidária e democrática.
Podemos evidenciar que a educação ao longo da história ainda se depara com problemas decorrentes das filosofias do Taylorismo e do Fordismo, pois os professores não recebem a devida valorização e nem seus alunos. As escolas estão em situações precárias quanto ao espaço físico, recursos pedagógicos e humanos, os alunos estão desmotivados, provavelmente porque suas vivências, interesse, saberes e ritmos não estão sendo respeitados.
Para garantir uma educação de qualidade com aprendizagens significativas, os sistemas educacionais necessitam rever suas propostas de ensino, buscando uma integração curricular não fragmentada durante todo o processo educativo.Da mesma forma que na filosofia Toyotista existe uma notável exaltação da figura do trabalhador, também na educação os discursos são unânimes sobre a importância decisiva da classe docente, aqui podemos perceber o tamanho da responsabilidade que cabe a nós desenvolvendo da melhor forma possível nosso trabalho contribuindo para que a escola ofereça uma educação de qualidade aos nossos alunos tornando-os cidadãos que possam compreeder a sociedade em que vivem, desenvolvendo suas aptidões com autonomia.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Educação de Jovens e Adultos no Brasil-C
Seu art. 1º , um amplo conceito de educação que abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.A função qualificadora é também um apelo para as instituições de ensino e pesquisa no sentido da produção adequada de material didático que seja permanente enquanto processo, mutável na variabilidade de conteúdos e contemporânea no uso de e no acesso a meios eletrônicos da comunicação .Dentro deste caráter ampliado, os termos jovens e adultos indicam que, em todas as idades e em todas as épocas da vida, é possível se formar, se desenvolver e constituir conhecimentos, habilidades, competências e valores que transcendam os espaços formais da escolaridade e conduzam à realização de si e ao reconhecimento do outro como sujeito.Para estas pessoas que não tiveram oportunidades de se alfabetizarem quando crianças com certeza é uma realização pessoal terem oportunidade de se alfabetizarem.
Quanto a formação docente para Educação de jovens e adultos.
A formação dos docentes de qualquer nível ou modalidade deve considerar como meta o disposto no art. 22 da LDB. Ela estipula que a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe formação comum indispensável para o exercício dacidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Este fim, voltado para todo e qualquer estudante, seja para evitar discriminações, seja para atender o próprio art. 61 da mesma LDB, é claro a este respeito: A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase d e desenvolvimento do educando...Com maior razão, pode-se dizer que o preparo de um docente voltado para a EJA deve incluir, além das exigências formativas para todo e qualquer professor, aquelas relativas à complexidade diferencial desta modalidade de ensino. Assim esse profissional do magistério deve estar preparado para interagir empaticamente com esta parcela de estudantes e de estabelecer o exercício do diálogo. Jamais um professor aligeirado ou motivado apenas pela boa vontade ou por um voluntariado idealista e sim um docente que se nutra do geral e também das especificidades que a habilitação como formação sistemática requer.64 Aqui poder-se-ia recuperar a exigência e o espírito do art. 57 do ECA:Embora haja uma complexidade de fatores que compõem a situação do estudante da EJA, a formação docente qualificada é um meio importante para se evitar o trágico fenômeno da recidiva e da evasão. Por outro lado, esta formação deve ser obrigatória para os cursos que se submetem à LDB e pode servir de referência para alfabetizadores ligados a quadros extra-escolares. Tais alfabetizadores poderão buscar caminhos de habilitação em cursos normais de nível médio ou superior como elevação de sua escolaridade. Muitos deles podem ter adquirido competências na prática do magistério cujo reconhecimento, mediante avaliação, deve incorporar-se à sua formação pedagógica.Fiquei pensando na importância e na responsabilidade da preparação e formação do professor para atuar com classes da EJA e não sei se isto acontece na realidade da educação atualmente, não percebo que estão acontecendo cursos de atualização para prefessores que atuam na EJA.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Linguagem e Educação-C
Pensamos sobre a aquisição da linguagem e seus usos através de vários sistemas representacionais e reconhecemos alguns desses sistemas como “verdadeiros” ou “mais verdadeiros” em determinadas épocas e contextos culturais. Assim as representações de leitura, escrita e oralidade são construídas a partir de determinadas práticas culturais e estruturas sociais e de acordo com as demandas / necessidades da escola.
Convivemos em uma sociedade com diferenças sociais e étnicas e estas diferenças se refletem em relação a fala e a escrita como por exemplo um aluno de origem alemã vai apresentar diferenças na pronúncia e na escrita. Crianças que convivem em ambientes onde a leitura e a escrita está presente vão demonstrar mais facilidade e interesse para este aprendizado. Não podemos imaginar que primeiro as crianças devam adquirir as habilidades de saber ler e escrever para depois então passar a usá-las. A própria manipulação vai favorecer a aquisição e o domínio da leitura e escrita.
Manifestam-se variações tanto na linguagem oral, quanto na escrita-Kato (1987). Não falamos sempre da mesma forma, não escrevemos sempre do mesmo estilo. Em nossa cultura acadêmica, uma conferência, por exemplo, suscita planejamento. Já um bilhete ou um telefonema para uma pessoa mais íntima não supõe esse grau de planejamento.
O espaço para o pluralismo discursivo poderia se caracterizar por um trabalho de análise dos recursos lingüísticos presentes nos textos orais e escritos. Por exemplo: Para quem? De que geração? De qual região? De que grupo social? Estas medidas possibilitam aos falantes incorporarem a noção do uso adequado ou não da linguagem. (travaglia,1996).
São as diferentes formas de oralidade, leitura e escrita que possibilitam outras aprendizagens, outros tipos de produção. A escola enfrenta o desafio de incorporar ao currículo essas demandas sociais e culturais. Considerando essa multiplicidade, pode-se pensar em um trabalho pedagógico para uma exploração mais dinâmica e contextualizada dos textos escritos para ampliar as condições das diferentes práticas sociais de leitura e escrita. Incluindo a variedade do repertório da literatura oral e escrita desde os clássicos até contos, lendas, filmes, poemas aos quais hoje temos acesso.
DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO- C
Foi muito interessante conhecer o pensamento de um dos primeiros a desenvolver obras relacionadas com a educação e perceber que há muitos anos ele já apresentava uma preocupação com a arte de ensinar voltada para uma didática preocupada com a forma de ensinar para que se tenha sucesso. Fiquei imaginando que se os professores seguissem os métodos da didática de Comênio com certeza as escolas apresentavam uma educação de boa qualidade, desenvolvendo atividades proporcionando aprendizagens significativas aos alunos.
Destaco alguns elementos da pedagogia de Comênio que ao fazer a leitura pude relacionar com as minhas práticas pedagógicas tentando proporcionar aprendizagens significativas aos meus alunos tais como: “ Respeitar a capacidade de compreensão do aluno( cap.16 ), cuidar da motivação dos alunos( cap.17), animar os alunos a ensinarem uns aos outros(cap. 18) e alterar o trabalho com descanso através de conversa, brincadeira ou música(cap. 150. Ensino igual para todos os grupos sociais. A aprendizagem deve começar segundo Comênio , a partir dos sentidos, da preocupação, da experiência do aluno, e não a partir de teorias abstratas. Atribui importância ao bom relacionamento entre professor e aluno como fundamento para aprendizagem do aluno ( cap. 19).
Procuro no meu cotidiano escolar desenvolver estas habilidades em minhas práticas pedagógicas proporcionando atividades diversificadas e valorizando os saberes e aprendizagens dos alunos. Fiquei impressionada em saber que há tanto tempo alguém já tinha preocupação com uma didática descobrindo métodos segundo o qual professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais.
domingo, 13 de setembro de 2009
Educação de Jovens e Adultos no Brasil
Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas. Ser privado deste acesso é, de fato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea.
Como diz a professora Magda Soares (1998):
...um adulto pode ser analfabeto, porque marginalizado social e economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se se interessa em ouvir a leitura de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros lêem para ele, se dita cartas para que um alfabetizado as escreva, ..., se pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixados em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma, letrado, porque faz uso da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e de escrita. (p. 24)
Sendo leitura e escrita bens relevantes, de valor prático e simbólico, o não acesso a graus elevados de letramento é particularmente danoso para a conquista de uma cidadania plena.
Fazer a reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos, é um imperativo e um dos fins da EJA porque reconhece o advento para todos deste princípio de igualdade.
É por isso que a EJA necessita ser pensada como um modelo pedagógico próprio a fim de criar situações pedagógicas e satisfazer necessidades de aprendizagem de jovens e adultos.
A função equalizadora da EJA vai dar cobertura a trabalhadores e a tantos
outros segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados e encarcerados. A reentrada no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de permanência ou outras condições adversas, deve ser saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia, de estruturas arcaicas, possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e na abertura dos canais de participação. Para tanto, são necessárias mais vagas para estes "novos" alunos e "novas" alunas, demandantes de uma nova oportunidade de equalização.
Nesta linha, a educação de jovens e adultos representa uma promessa de efetivar um caminho de desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades. Nela, adolescentes, jovens, adultos e idosos poderão atualizar conhecimentos, mostrar habilidades, trocar experiências e ter acesso a novas regiões do trabalho e da cultura. Talvez seja isto que Comenius chamava de ensinar tudo a todos. A EJA é uma promessa de qualificação de vida para todos, inclusive para os idosos, que muito têm a ensinar para as novas gerações.
Esta tarefa de propiciar a todos, atualização de conhecimentos por toda a vida é a função permanente da EJA que pode se chamar de qualificadora. Mais do que uma função, ela é o próprio sentido da EJA. Ela tem como base o caráter incompleto do ser humano cujo potencial de desenvolvimento e de adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não escolares.
sábado, 12 de setembro de 2009
DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO- C
Repensando sobre leituras de Paulo Freire destaco palavras citadas por ele: “ O professor , além de ensinar, passa a aprender e o aluno além de aprender passa a ensinar. Nesta relação professor e aluno avançam no tempo . O professor construirá sua docência dinamizando seu processo de aprender. Os alunos construirão a cada dia sua discência, ensinando aos colegas e professor novas coisas, isto avança o processo de construir conhecimentos.” E agindo assim o professor não corre o risco de cometer atitudes como esta do menininho em suas práticas pedagógicas.
Nós devemos valorizar o aluno como tendo uma história de conhecimentos já percorrida. Precisamos proporcionar que nossos alunos tenham liberdade para expressarem suas habilidades e aprendizagens , que opinem e troquem experiências de aprendizagens e conhecimentos. Quero poder deixar marcas bem positiva para que meus alunos possam ter oportunidade de serem adultos bem realizados levando exemplos de vida bem significativos com aprendizagens que fiquem marcadas de boas lembranças e experiências. E já estou vivenciando demonstração de boas lembranças de alunos que já foram meus, quando encontro-os pela demonstração de carinho e afeto.
Seminário Integrador VII-C
domingo, 14 de junho de 2009
Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Cleonice Bosa.
Lendo o texto destaco alguns aspectos que considerei bem importantes sobre o Autismo.
Kanner(1943) constatou uma inabilidade no relacionamento interpessoal nas crianças que ele atendia, que as distinguia de outras patologias como a esquizofrenia: “O distúrbio fundamental mais surpreendente, “patognômico”, é a incapacidade dessas crianças de estabelecer relações de maneira normal com as pessoas e situações desde o princípio de suas vidas”(p.242). Para Kanner, tal comprometimento se fazia evidenciar pela dificuldade em adotar uma atitude antecipatória que assinalasse ao adulto a vontade de ser pego no colo; um “fechamento autístico extremo” que levava a criança a negligenciar, ignorar ou recusar tudo o que vinha do exterior. Outra característica observada foi o atraso na aquisição da fala. Essas crianças podem ser extremamente inteligentes embora não o demonstrem. Há ausência de comprometimento no plano físico na maioria das crianças. Apresentam repetições nas atividades. Este autor relata o caso de um de seus pacientes o qual foi aproveitado criando objetivos para suas estereotipias e rituais em atividades e conforme relato da assistente, seus progressos eram evidentes porque suas “esquisitices” eram aceitas na escola que freqüentava no campo.Aí está a importância da inclusão.
Asperger(1944) descreveu características que não foram levantadas por Kanner. Ressaltou a questão da dificuldades das crianças que observava em fixar o olhar durante situações sociais, chamou atenção para peculiaridades dos gestos- carentes de significados e caracterizados por estereotipias- e da fala, a qual podia apresentar -se sem problemas de gramática e com vocabulário variado, porém monótona. Notou ainda, a dificuldade dos pais em contatar comprometimentos nos três primeiros anos de vida da criança.
Podemos perceber que a questão do conceito de autismo, apresenta uma grande controvérsia com relação à distinção entre autismo, psicose e esquizofrenia.
A mudança na forma de conceber o autismo, passando da condição de “doença” com identidade definida e distinta dos quadros envolvendo problemas orgânicos para o de “síndrome”.dessa forma, quando se fala em transtornos ou síndromes autísticas, quer-se designar a “tríade de comprometimentos” independentemente da sua associação com aspectos orgânicos. Em outras palavras, a síndrome do autismo identifica um perfil comportamental com diferentes etiologias(Gillberg,1990).
De acordo com Wing(1996), os transtornos de autísticos são relativamente raros na população geral se comparados com outros transtornos, o que acarreta uma diminuição na oferta de centros de atendimentos especializados disponíveis, isto pode ser comprovado atualmente, pois tenho conhecimento de um caso em minha cidade que a família sente muito a falta de atendimento ao seu filho, inclusive agora eles conseguiram uma escola especializada em outra cidade e estão levando seu filho.
O autismo é uma síndrome intrigante porque desafia nosso conhecimento sobre a natureza humana. Compreender o autismo é abrir caminhos para o entendimento do nosso próprio desenvolvimento. Conviver com o autismo é abdicar de uma só forma de ver o mundo-aquela que nos foi oportunizada desde a infância. É pensar de formas múltiplas e alternativas sem, contudo perder o compromisso com a ciência (e a consciência)- com a ética.
Se a definição de autismo passa pela dificuldade de se colocar no ponto de vista afetivo do outro é no mínimo curiosos, pertencer a uma sociedade em que raros são os espaços na rua para cadeiras de roda, pouca são as cadeiras escolares destinadas aos “canhotos” e bibliotecas equipadas para quem não pode usar os olhos para ler. Torna-se então difícil identificar quem é ou não “autista”.
Através desta leitura percebi a importância de um diagnóstico bem realizado pois os sintomas podem ser diferenciados dependendo de cada paciente.
Seminário Integrador VI
Destaco isto porque são aprendizagens que estão acontecendo em minha vida pessoal e profissional, agora tenho mais firmeza em minhas decisões, pois tenho mais conhecimentos com a minha atualização.
Assumi uma turma de primeiro ano em uma escola do município, temos uma coordenadora que analisa nossos planejamentos. Fui questionada de que estava utilizando muitas atividades em folhas e que inclusive minha letra era muito grande, só que ela não tinha observado que eu tinha realmente feito uma atividade com letras grandes, médias e pequenas porque havia trabalhado a história infantil dos Três Ursos, então tomei uma decisão chamei ela e a diretora em minha sala e primeiro solicitei que olhasse os trabalhos de meus alunos, porque eles estavam acompanhando muito bem, depois coloquei a ela que era impossível fazer um trabalho de boa qualidade com alunos de primeiro ano sem utilizar atividades diversificadas com uso de xerox ou matriz, porque ela queria que usasse mais cópia do quadro no caderno, não tenho muita experiência com esta série, mas com a troca com colegas e nossas aulas que já tivemos de alfabetização sei que estou no caminho certo, por isto tomei a decisão de colocar a ela minha opinião e isto sei que é mérito de meu crescimento pela minha atualização no PEAD, temos que contar também as coisas boas que acontecem conosco. Penso que ela entendeu e concordou com minhas colocações, pois coloquei a ela que tenho 24 anos de experiência e isto nunca havia acontecido comigo. Depois que voltei a estudar tornei-me uma pessoa mais crítica e não aceito tudo passivamente. Procuro sempre tentar resolver da melhor maneira possível o que não fico satisfeita.
sábado, 30 de maio de 2009
Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Fazer TA na escola é buscar, com criatividade uma alternativa para que o aluno realize o que deseja ou precisa. É encontrar uma estratégia para que ele possa fazer de outro jeito. É valorizar o seu jeito de fazer e aumentar suas capacidades de ação e interação a partir de suas habilidades.
Salas de recursos multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado para os alunos com necessidades educacionais especiais, por meio de desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar.( Brasil,2006,p13)
Assistindo um vídeo sobre inclusão pude constatar a importância da sala de multifuncional equipada com recursos para que a criança possa se desenvolver dependendo de suas dificuldades. Este espaço deve ser um ambiente que vença os desafios. O atendimento especializado deve proporcionar recursos para que os alunos tenham acesso ao currículo. Percebemos o quanto é difícil para as crianças com dificuldades estarem na sala de aula normal sem nenhuma adaptação de recursos pedagógicos para que facilite um pouco seus desenvolvimentos. Mas cabe a nós professores buscarmos soluções para podermos fazer com que nosso aluno seja incluído de verdade não apenas ele esteja em nossa escola sem ter condições adequadas para um bom desenvolvimento. Lendo o texto Tecnologia Assistida constatei que os recursos didáticos podem ser simples adaptações como, por exemplo, o lápis com o sugador de leite, o apontador preso no taco de madeira, a tesoura adaptada, enfim é importante conhecermos o que é possível ser feito dependendo da dificuldade. Então com certeza nós vamos agora ter uma outra visão da inclusão em nossas escolas.
Esta semana participei do 74ª Plenária do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades. Foi muito importante as abordagens sobre inclusão, percebi como estão os envolvimentos com a inclusão em vários municípios de nossa região através de relatos e apresentações dos trabalhos realizados, inclusive com a participação de algumas apresentações de danças de alunos das escolas de Sapiranga o qual percebi a importância destes alunos especiais. Com a fala do Promotor de Justiça fomos informados de que existem as leis, mas nem sempre são cumpridas e que para isso é importante criar o Conselho Municipal de Deficientes o qual Sapiranga ainda não possui. Outro aspecto importante é o direito a acessibilidade na sociedade, mas que ainda não está sendo cumprido porque a maioria dos prédios e meios de transporte não estão adequados para o uso de cadeirante, isto também é competência do município fiscalizar. Fiquei sabendo também que no município de Sapiranga existem duas escolas com elevador para cadeirante. Enfim precisa se fazer muito ainda para que as políticas inclusivas tornem-se realidade.
Tivemos a oportunidade de votar prioridades para o nosso município. Com certeza as cinco prioridades votadas hoje são importantes, uma complementa a outra, sem recursos pedagógicos adequados o profissional não consegue desempenhar um bom trabalho, mas sem ter profissionais qualificados não adianta ter recursos, o ideal é conseguir ter todos os componentes para que a inclusão possa acontecer proporcionando aos alunos que tenham uma educação de qualidade.
O paradigma da inclusão social consiste em tornar a sociedade toda um lugar viável. Acessível para a convivência entre pessoas de todos os tipos e condições na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
“Relato aqui uma frase:” Em história, se faz o que se pode, não o que se gostaria de fazer.
E é só fazendo hoje o possível de hoje, que poderemos fazer amanhã o impossível de hoje.” Paulo Freire.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia IIC.
Estamos desenvolvendo a prática do Método Clínico com alunos de segundo ano de nossa escola. A primeira vez que realizamos foi com uma menina de 7 anos, desenvolvemos o teste da massinha de modelar para observação de quantidade, constatamos que esta menina possui os conceitos bem definidos de quantidade.
A aula presencial só enriqueceu nossa experiência, a professora aplicou o teste com a filha de uma colega que estava na aula, após em grupos discutimos com as colegas sobre o andamento do teste , como ocorreu, o que aconteceu de especial, então com esta troca percebemos que é bem interessante realizar estes testes para detectarmos possíveis dificuldades em nossos alunos ou também para sabermos se eles já dominam algumas noções.
Durante esta semana fizemos segunda aplicação do teste, utilizando um outro método e outro c conceito com a mesma criança. Realmente esta menina está apresentando um bom domínio na série que atua, então não apresentou nenhuma dificuldade.
Realizamos então o mesmo teste com um menino da mesma turma com fichas coloridas testando a conservação do número. Este menino demonstrou que ainda não domina bem esta aptidão e realmente ele apresenta dificuldades em sala de aula.
O método Clínico pode nos auxiliar detectando as dificuldades de nossos alunos e através deste teste podemos auxiliar eles a desenvolverem suas habilidades.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Semana de Recuperação.
Parar para repensar, concluir o que estamos em atraso é um momento que considero importante para que possamos nos organizar.
domingo, 10 de maio de 2009
Questões Étnico Raciais na Educação: Sociologia e História.
Muito interessante o texto de Marilene Leal Pare, que nos proporcionou repensar sobre resgatar a auto-estima da pessoa e desenvolver na criança desde a infância para que aceite sua etnia, sua raça com naturalidade, para que não sofra com preconceitos.
Talvez o negro enfrente dificuldades por herdar uma história que marca suas vidas do povo africano que vivia escravizado.
Dentre os aspectos citados pela professora destaco estes que penso ser muito importantes.
O Sentimento de negritude ou consciência negra:
Conteúdos sobre os povos negros
“Amor à Raça”
Diferença entre ser branco e ser negro
Consciência do valor da pessoa
Consciência das potencialidades do negro
Identificação com os semelhantes raciais
A identidade negra, sentindo-se bem como negro
A normalidade de ser negra
Os mecanismos de defesa como reação às situações de discriminação
Reações orais frente às situações discriminatórias
Negação da postura racista da professora
Indiferença (aparente) às ofensas preconceituosas
Agressividade frente às discriminações
A educação pode ajudar na luta contra o racismo abordando assuntos de etnia afro-cultural com naturalidade e respeito entre as raças na escola.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Texto de Marilene Leal Paré - Auto-Imagem e Auto-estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu
Desempenho Escolar
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
O mestre tenta moldar a personalidade dos alunos, baseando-se em bons exemplos dos personagens da história.
O conflito se inicia com a chegada do aluno Sedgewick Bell, filho de um senador, um aluno problemático, demonstrando não ter um bom caráter e influenciando os outros para seguirem suas atitudes.
Ele desafiava o professor a todo instante, até que o mesmo foi falar com o seu pai. O relacionamento de Bell com seu pai era muito ruim, não havia diálogo, carinho e afetividade, o pai só se preocupava com dinheiro.
O pai ligou para o filho falando-lhe que ele não estava ali para ele pagar mensalidade. Ele então resolveu mudar suas atitudes e começou a estudar.
Bell saiu da escuridão para a luz. Foi classificado mesmo tirando o lugar de outro para o concurso Júlio César. Fez cola durante a prova, O professor percebeu, mas não denunciou pela influência do pai, por solicitação do diretor.
Nesse desafio o professor acaba desonestamente, desviando-se do de seu caráter reto. Para tentar aproximar-se do garoto e passar-lhe seus conceitos ele começa a dar mais atenção a Bell. O professor o via como um jovem sobre muita pressão e ele próprio também viveu esta experiência.
Percebendo que apesar de alguns poucos avanços, não consegue mudar o caráter do aluno entra em conflito consigo mesmo. Decepciona-se mais ainda quando percebe que o cargo de diretor recai a alguém que tinha como principal habilidade conseguir dinheiro para sustentar o colégio.
Passados 25 anos o professor reencontra a turma e depara-se novamente com a mesma situação, mais uma vez Bell mostrou sua desonestidade e seu poder. Quando o professor percebeu a falcatrua usou uma estratégia fazendo uma pergunta que não havia resposta no livro, perguntou então o que estava escrito na placa da porta da sala e Bell não sabia.
O professor mostrou a ele que assim ele teria uma vida vivida sem princípios e sem virtudes.
A atitude do professor não foi moralmente correta, mas infelizmente nossa sociedade apresenta exemplos como estes onde interesses financeiros acabam trazendo benefícios para alguns sem méritos próprios, e sendo ele um incentivador de um bom caráter não podia ter aceitado o silêncio.
O filme nos retrata que por melhor que seja a escola ou professor, o caráter e a personalidade são moldadas pela família.
O professor Hundert recebe uma placa de seus alunos pelos seus méritos onde está escrito que um grande professor tem pouco a registrar, sua vida se prolonga em outras.
O valor de uma vida não é apenas vivido por um fracasso, mas pelo desempenho de muitos que foi o que aconteceu com o professor.
O filme nos mostra bem que só a escola não consegue mudar sozinha o caráter do ser humano.
sábado, 25 de abril de 2009
Questões Étnico Raciais na Educação: Sociologia e História.
História infantil: Menina Bonita de Laço de Fita, questionando sobre a questão da cor e a importância da aceitação de ser como somos.
Pesquisa com as famílias sobre suas etnias, solicitando que trouxessem fotos para criação do mosaico.
Conversação, observação das fotos e das características de cada um.
Confecção do mosaico com duas fotos trazidas e gravuras de pessoas representando as etnias.
Concluímos que as etnias predominantes na turma são alemãs e italianas.
Mosaico da Turma.
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Analisando o dilema ético posso dizer que o antropólogo agiu completamente errado, foi contra seus próprios princípios perdendo a chance de transmitir aos nativos a importância da socialização entre outros povos.
Ele poderia apresentar aos nativos seus objetivos fazendo com que eles compreendessem sua missão oportunizando que ambas as partes seriam beneficiadas com a troca de experiências. Esta decisão demonstrou que o antropólogo afirmando ser um mensageiro de Deus interferiu na cultura do povo, pois eles o iriam tratá-lo como um Deus sendo enganados, então isto seria vantajoso somente a ele.
Como antropólogo, querendo conhecer outras culturas, mentindo para os nativos ele perdeu a oportunidade de fazer com que aquele povo conhecesse o seu modo de vida e a sua cultura transmitindo-lhes noções de que existem diferenças culturais entre os povos.
Percebi a importância de tomarmos decisões ponderando bem todos os aspectos de nossa decisão para que possa haver justiça para ambos os envolvidos.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Seminário Integrador VI
Quando li os comentários dos colegas, percebi que realmente alguns aspectos ficaram desapercebidos como por exemplo a questão da entrevista que não estava de forma bem organizada e destacada para quem fosse observar o projeto.
As sugestões do nosso colega muito craque na tecnologia também foram muito importantes para melhorar a forma de salvar imagens.
Então avaliar o PA foi muito construtivo para nós, só vai enriquecer as aprendizagens.
Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Percebendo os problemas que enfrentamos em nossas realidades escolares, lendo este texto posso destacar aspectos bem importantes citados.
No caso da educação especial brasileira , a discussão relativa a exclusão tem início na precariedade de acesso à educação escolar. Muitos estudos têm mostrado a presença tímida do Estado na oferta desses serviços( Ferreira, 2000).
As reflexões apresentadas por Odeh(2000) tornam bastante complexa a análise do movimento de inclusão escolar, pois oautor mostra por meio de uma detalhada análise de indicadores quantitativos, que os alunos " da educação especial" têm uma presença incerta nas estatísticas educacionais, considerando -se a reduzida oferta de serviços, as limitações no processo de identificação desses alunos e a extrema precariedade numérica de efetivo atendimento.
O interesse e a complexidade dessa reflexão dizem respeito ao que o autor chama de integração não-planejada, a qual nos mostra que esses alunos devem estar nas escolas engrossando as fileiras daqueles que não aprendem, são repetentes e abandonam a escola.
O movimento de inclusão precisa evolução mostrando uma tendência que mantém e atualiza princípios norteadores de uma educação ampla, propondo inclusão escolar , cujos pontos fundamentais seriam uma ampliação dos sujeitos inseridos em contextos comuns de ensino e a necessária transformação da escola e das alternativas educativas para favorecer a educação de todos, com garantia de qualidade.
Há um debate que tem colocado em evidência o despreparo da escola e o predomínio de um "Edifício" didático, com pilares solidamente construídos sobre blocos do empirismo mais tosco.
Atualmente dispomos de uma experiência que tendem a fazer dialogar Fernando Oury e Paulo Freire, Maud Mannoni e Dom Milani, Gregory Bateson e Humberto Maturana, que nos deixam pistas que nos auxiliam na renùncia ao edifício e na construção de tendas. As tendas são mais leves e suas paredes de tecido permitem a passagem da luz e do vento.
As metáforas do edifício e da tenda auxiliam-nos a refletir sobre o ato educativo e sobre as complexas redes que incrementam os desafios da educação.
Uma educação integradora/inclusiva deve aproximar-se da educação diferenciada, no sentido proposto por Perrenoud(2000) acolhendo a flexibilidade de percurso do ensinar e aprender.
Estes questionamentos nos permitem repensar se a escola que queremos deve ser um edifício ou queremos construir tendas que acolham nossos alunos especiais como eles merecem
sexta-feira, 10 de abril de 2009
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Aprendi que podemos desenvolver atividades filosóficas com as crianças bem ao nível deles, partindo das próprias histórias infantis, das vivências, tornando-os questionadores e críticos, através da experiência realizada pela professora MarliElena Bresller.
Uma frase que achei muito interessante: Filósofo é quem ao invés de ficar olhando TV, fica pensando pensamentos. Isto nós podemos incentivar nossos alunos a fazerem.
Percebi a importância de incentivar o trabalho filosófico com a criança, ensinando a resignificar a forma do olhar de espanto ou admiração, reaprendendo a ver o mundo.
A filosofia não é um conjunto de conhecimentos ou doutrinas, mas uma postura diante da vida. Por ser uma forma de amor, a filosofia não é uma atividade puramenteintelectual como se imagina costumeiramente, mas envolve também nossa capacidade de sentir, de nos emocionar, de sermos tomados por afetos, de questionar.
Podemos ensinar nosso aluno a filosofar desenvolvendo a filosofia ao nível de seus desenvolvimentos transformando suas atitudes.
Pensamento de Issac Newton, " Se eu enxerguei mais longe foi porque subi nos ombros de gigantes".
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Somos um projeto que se faz a si mesmo a partir das escolhas, rupturas, decisões etc, que realizamos. Mas somos resultado também da cultura, da história e do mundo que nos cerca.
A filosofia visa ao estudo e a interpretação das ideias ou significações gerais como: realidade, mundo, natureza, cultura, história, subjetividade, objetividade, diferença, repetição, semelhança, conflito, contradição, mudança.
Percebi a presença de alguns destes conceitos atrvés da análise e participação do Fórum, debatendo a atitude do dilema do antropólogo francês Claude Lel em que sua missão era pesquisar hábitos e atitudes dos nativos que habitavam a ilha, os quais possuíam costumes bem diferentes.
Não querendo interferir no modo de vida dos habitantes ele entrou em conflito consigo mesmo contradizendo seus próprios princípios.
Nosso grupo construiu argumentos refutando a decisão do antropólogo atrvés de debates e concluímos que:
Usando da mentira, ele influenciou na cultura dos nativos.
Agiu contra seus princípios sem pensar nas consequências de seu ato.
Teve uma atitude egoísta pois acabou por aproveitar-se da situação.
Esta experiência me fez pensar o quanto precisamos ser sensatos e termos certezas ao tomarmos decisões.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Afinal cada aluno tem algo especial, não necessariamente aquele aluno com alguma deficiência física ou emocional. Muitas vezes um aluno pode estar carente de afetividade ou de um estímulo.
A professora Liliana nos colocou o quanto os alunos especiais mexem com o emocional do professor e também dos colegas e isto ficou comprovado através da experiência da colega Márcia relatando sobre a aluna de inclusão com problemas sérios de saúde , a qual esta emoção nos contagiou inclusive a professora Liliana que não se conteve e até chorou e através disso eu pude perceber a sensibilidade da professora Liliana que sempre demonstrou ter uma personalidade forte.
Isto me fez repensar sobre o quanto precisamos estar preparadas para desempenhar nossa função , principalmente nos doando com muita dedicação e amor à nossa profissão porque estamos com seres humanos em nossas mãos e que precisamos oportunizar condições que garantam um bom desenvolvimento de nossos alunos.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Com certeza este assunto é muito importante e delicado, pois pessoas com necessidades especiais existem e precisam conviver neste mundo. Mas infelizmente o mundo não está preparado para recebê-los. As pessoas com deficiências precisam ultrapassar muitas barreiras para viverem, pois o meio em que vivem nem sempre possui adaptações que facilitem o seu acesso. Vejo que atualmente estão pensando um pouco mais nestas pessoas, mas ainda falta muito a fazer para garantir o direito de uma vida digna das pessoas com necessidades especiais. A inclusão é muito importante, mas a escola e o professor precisam estar preparados para poder oferecer o apoio que o aluno especial precisa. Ainda não tive experiência com aluno especial com deficiências mais graves e se tivesse penso que precisaria ir em busca de informações dependendo do caso para poder desempenhar meu papel. Na minha escola temos um aluno que começou ter problemas e agora precisa de cadeira de rodas, a escola ainda não está bem adaptada para ele, mas percebi a importância da aceitação e da ajuda dos colegas para com ele. Concordo com a colega Patrícia que se comoveu com o pai e se colocou no lugar dele, eu também sempre tenho este pensamento, aliás, se todos procurassem pensar um pouco mais nos problemas dos outros o mundo seria melhor e não existiria tanta discriminação. As pessoas portadoras de deficiências precisam ser tratadas com muito carinho e respeito, pois são seres humanos. Lendo as colocações das colegas percebo que em geral convivemos com problemas especiais e inclusões em nossas escolas, não necessariamente portadores de alguma deficiência física, mas muitos problemas emocionais por necessidades de uma família bem estruturada, carinho, atenção, dificuldades na aprendizagem e que com certeza como educadoras fazemos um pouco de tudo para auxiliar estas crianças nos momentos em que estão conosco em nossas salas de aula. Muito bom o texto: História, Deficiência e Educação Especial que trata dos avanços da história da educação o qual infelizmente deixa muito a desejar, as leis muitas vezes ficam só no papel. Podemos considerar que os serviços especializados e o atendimento das necessidades específicas dos alunos garantidos pela lei estão muito longe de serem alcançados. Identificamos no interior da escola a carência de recursos pedagógicos e a falta de professores qualificados. A inclusão traz benefícios para todas as crianças, na medida em que estas têm a oportunidade de vivenciar o valor da troca e da cooperação nas interações humanas.
Lendo o texto III Conferência de Pesquisa Sócio-Cultural penso que deveriam existir muitos Jean Itard em nosso mundo para ajudarem a resolver s problemas de muitos como Victor. Muito digna a atitude dele ao examiná-lo defendendo com convicção a ideia de educá-lo e de integrá-lo a sociedade. Itard provavelmente julgou ser indigno da parte da sociedade deixá-lo solto à própria sorte depois de ter esta mesma sociedade extraída do contexto em que vivia. Itard apresentou ser uma pessoa muito comprometida quando diz: Julguei que existia uma solução mais simples e, sobretudo mais humana, era a de usar com ele bons tratos e muita condescendência com seus gostos e suas inclinações. São pessoas que pensam assim que a sociedade precisa para tentar amenizar os problemas de muitas pessoas com necessidades especiais.
Bibliografia:
Luci Banks-Leite e Izabel Galvão, Universidade Estadual de Campinas, Universidade de São Paulo, Brasil
Arlete Aparecida Bertoldo Miranda
Doutora em Educação
Prefessora da FACED/Universidade Federal de Uberlândia
domingo, 29 de março de 2009
Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia IIC.
Afirma-se que existem três diferentes formas de representar a relação ensino/aprendizagem especificamente a sala de aula.
Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico.
Encontra-se um professor que observa seus alunos entrarem na sala, aguardando que se sentem, que fiquem quietos e silenciosos. O professor dita e o aluno copia. O professor decide o que fazer e o aluno executa. O professor ensina e o aluno aprende.
Paulo Freire no Pedagogia do Oprimido questiona Por que o professor age assim? Muitos dirão, porque aprendeu que é assim que se ensina. Isto é correto, mas não suficiente. Penso que o professor age assim porque acredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno.
Diz um professor ( Becker, 1992): O conhecimento se dá a medida que as coisas vão aparecendo e sendo introduzidas por nós nas crianças. Outros dizem que o conhecimento é transmitido através do meio ambiente, família, percepções, tudo. Conhecimento se dá na medida em que a pessoa é estimulada, perguntada, incitada, questionada, ela é até obrigada a dar uma resposta.
Empirismo é o nome da gênese e do desenvolvimento do conhecimento. O professor considera que seu aluno é uma tabula rasa não somente quando ele nasceu como ser humano, mas frente a cada novo conteúdo estocado na sua grade curricular. O alfabetizador considera que seu aluno nada sabe em termos de leitura e escrita e que ele tem que ensinar tudo.
A ação desse professor é legitimada teoricamente em uma epistemologia. No seu imaginário ele e somente ele pode produzir algum novo conhecimento no aluno. O professor acredita no mito da transferência do conhecimento, o aluno tem que se submeter à fala do professor.
O aluno egresso dessa escola será bem recebido no mercado de trabalho, pois aprendeu a silenciar mesmo discordando sem reivindicar. Neste modelo epistemológico o professor jamais aprenderá e o aluno jamais ensinará. Nada de novo pode e deve acontecer aqui, ensino e aprendizagem não são pólos complementares.
Pedagogia-não diretiva e seu pressuposto epistemológico.
Neste modelo o professor é um auxiliar do aluno, um facilitador (Carl Rogers). O aluno já traz saber que ele precisa apenas organizar. O professor deve interferir o mínimo possível.
O professor não-diretivo acredita que o aluno aprende por si só, ele auxilia a aprendizagem despertando o conhecimento que já existe nele. Ensinar? Nem pensar! Ensinar prejudica o aluno-Como diz o professor (Becker, 1992).
A epistemologia que fundamenta esta postura é a apriorista. “ Apriorismo” vem de a priori, isto é, aquilo que é posto antes como condição do que vem depois. A bagagem hereditária. Esta epistemologia acredita que o ser humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética.
Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico.
O professor e os alunos entram na sala de aula. Ele traz algum material – algo que presume, tem significado para os alunos. Propõe que eles explorem este material. Questiona diferentes aspectos, solicita que representem de diferentes formas porque acredita que o aluno só aprenderá alguma coisa, construindo novos conhecimentos problematizando sua ação.
Este processo far-se-á por reflexionamento e reflexão (Piaget,1977) a partir das questões levantadas pelo professor e de todos os desdobramentos que daí ocorrerem.
O professor não acredita no ensino em seu sentido convencional ou tradicional, pois não acredita que um conhecimento possa transitar por força do ensino, da cabeça do professor para a cabeça do aluno. Não acredita na tese de que a mente do aluno é uma tábula rasa. Ele acredita que tudo que o aluno construiu até hoje em sua vida serve de patamar para construir e que alguma porta abrir-se-á para o novo conhecimento.
Este professor que age segundo o modelo pedagógico relacional, professa também uma epistemologia relacional. Ele valoriza o aluno como tendo uma história de conhecimento já percorrida.
Para Freire, o professor, além de ensinar, passa a aprender e o aluno além de aprender passa a ensinar. Nesta relação professor e alunos avançam no tempo. O professor construirá a cada dia sua docência dinamizando seu processo de aprender. Os alunos construirão a cada dia sua discência, ensinando aos colegas e ao professor novas coisas, isto avança o processo de construir conhecimentos.
Não significa ausência de regras e conteúdos, mas sim uma proposta construtivista permitindo um ambiente fecundo de aprendizagens.
Refletindo sobre minhas práticas pedagógicas e as respostas dadas anteriormente sobre estas questões, identifiquei-me seguindo aspectos das pedagogias não-diretiva e relacional. Com certeza esta reflexão proporcionou aprofundar mais meu conhecimento da importância destas epistemologias sobre aprendizagem e conhecimento para proporcionar aos meus alunos uma aprendizagem de melhor qualidade.
Repensando minhas práticas pedagógicas proporciono que meus alunos sejam críticos, questionadores, que opinem e troquem experiências de aprendizagens e conhecimentos. Procuro valorizar as vivências que eles trazem para o ambiente escolar.
Bibliografia: Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos-Fernando Becker.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Questões Étnico Raciais na Educação: Sociologia e História.
Através do exercício do espelho, de se ver e identificar suas características e o olhar para a colega identificando seus traços, percebi que isto não é muito fácil, pois não temos o hábito de pararmos para pensarmos em nós mesmos como somos, de onde viemos, quais são nossos traços étnicos. percebi a importância de desenvolver estes aspectos com nosso alun o, para que possam descobrir sua identidade e sua origem étnica.
Fazendo isto vamos desenvolver atitudes que facilitem entenderem as diferenças, que cada ser humano é como é, dependendo de sua raça ou etnia.
Muito importante os questionamentos apresentados no texto: será que nossos educadores conhecem sua ancestralidade? será que têm conhecimento da hist´ria de sua família, sua ascendência? Com certeza para ajudar nossos alunos a conhecerem sua própria história precsamos primeiro conhecer a nossa.
O autor constata que entere os povos indígenas não se criam angústias porque eles não se apegam ao consumo, eles se apegam a rituais que dão sentido à existência das pessoas, vivem o presente sem esquecer o passado, as tradições de seus sábios antepassados. Uma solução para resolver problemas de convivências e comprtamentos nas escolas é fazer com que os alunos busquem sua ancestralidade. Quando a gente se percebe continuador de uma história, nossa responsabilidade cresce e o respeito pela história do outro também. É preciso trazer a figura dos antepassados para dentro da escola. Trazer suas histórias, seus comprometimentos, suas angústias, sua humanidade. É preciso fazer com que nossas crianças possam buscar a riqueza dos ancestrais, dos avós, bisavós. É preciso abrir espaço na escola para que os familiares participem mostrando suas vivências, isso renovará o sentido da família, de pertencimento a um grupo, a um povo, a uma nação. Isso fará com que compreeendam a importância da identidade para o povo brasileiro.
Bibligrafia: Índio da Nação Mundurucu- Pará.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Reflexão sobre conquistas do semestre passado e espectativas para o novo semestre.
Repensar neste semestre a Escola através de uma gestão democrática, a organização da escola foram aspectos bem positivos pois isto faz parte do cotidiano do nosso ambiente escolar e tive a oportunidade de analisar melhor documentos que regem a escola como o PPP e o regimento escolar percebendo que estes necessitavam ser atualizados. Sendo que no início deste ano letivo em reunião de professores analisamos, discutimos e atualizamos o PPP de nossa escola.
Analisar as 8 idades do homem segundo Érik Erikson foi bem importante pois estamos sempre convivendo com estas diferentes etapas da vida e precisamos saber compreendê-los podendo assim ter uma boa convivência nos grupos sociais aos quais fazemos parte.
Fazer parte de um grupo aprendendo junto uma nova metodologia Projeto de Aprendizagem foram dois grandes desafios no semestre: a metodologia e trabalhar em grupo à distância interagindo com colegas e professores usando atecnologia.
Com certeza conquistamos muitas aprendizagens a cada semestre.
E minhas espectativas para este novo semestre são de acrescentar mais aaprendizagens através das vivências e desafios que as Interdisciplinas irão me proporcionar. Uma Interdisciplina que vai nos acrescentar muito penso que é a Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, tenho muita vontade de saber mais sobre esta questão.
Como educadores estamos sempre em constante troca de aprendizagem.