quarta-feira, 1 de abril de 2009

Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.

Estamos desenvolvendo um Fórum sobre Educação Especial: Histórias e Políticas, o qual está fazendo-me refletir sobre a importância da inclusão através da troca de experiências e vivências em nossos ambientes escolares.
Com certeza este assunto é muito importante e delicado, pois pessoas com necessidades especiais existem e precisam conviver neste mundo. Mas infelizmente o mundo não está preparado para recebê-los. As pessoas com deficiências precisam ultrapassar muitas barreiras para viverem, pois o meio em que vivem nem sempre possui adaptações que facilitem o seu acesso. Vejo que atualmente estão pensando um pouco mais nestas pessoas, mas ainda falta muito a fazer para garantir o direito de uma vida digna das pessoas com necessidades especiais. A inclusão é muito importante, mas a escola e o professor precisam estar preparados para poder oferecer o apoio que o aluno especial precisa. Ainda não tive experiência com aluno especial com deficiências mais graves e se tivesse penso que precisaria ir em busca de informações dependendo do caso para poder desempenhar meu papel. Na minha escola temos um aluno que começou ter problemas e agora precisa de cadeira de rodas, a escola ainda não está bem adaptada para ele, mas percebi a importância da aceitação e da ajuda dos colegas para com ele. Concordo com a colega Patrícia que se comoveu com o pai e se colocou no lugar dele, eu também sempre tenho este pensamento, aliás, se todos procurassem pensar um pouco mais nos problemas dos outros o mundo seria melhor e não existiria tanta discriminação. As pessoas portadoras de deficiências precisam ser tratadas com muito carinho e respeito, pois são seres humanos. Lendo as colocações das colegas percebo que em geral convivemos com problemas especiais e inclusões em nossas escolas, não necessariamente portadores de alguma deficiência física, mas muitos problemas emocionais por necessidades de uma família bem estruturada, carinho, atenção, dificuldades na aprendizagem e que com certeza como educadoras fazemos um pouco de tudo para auxiliar estas crianças nos momentos em que estão conosco em nossas salas de aula. Muito bom o texto: História, Deficiência e Educação Especial que trata dos avanços da história da educação o qual infelizmente deixa muito a desejar, as leis muitas vezes ficam só no papel. Podemos considerar que os serviços especializados e o atendimento das necessidades específicas dos alunos garantidos pela lei estão muito longe de serem alcançados. Identificamos no interior da escola a carência de recursos pedagógicos e a falta de professores qualificados. A inclusão traz benefícios para todas as crianças, na medida em que estas têm a oportunidade de vivenciar o valor da troca e da cooperação nas interações humanas.
Lendo o texto III Conferência de Pesquisa Sócio-Cultural penso que deveriam existir muitos Jean Itard em nosso mundo para ajudarem a resolver s problemas de muitos como Victor. Muito digna a atitude dele ao examiná-lo defendendo com convicção a ideia de educá-lo e de integrá-lo a sociedade. Itard provavelmente julgou ser indigno da parte da sociedade deixá-lo solto à própria sorte depois de ter esta mesma sociedade extraída do contexto em que vivia. Itard apresentou ser uma pessoa muito comprometida quando diz: Julguei que existia uma solução mais simples e, sobretudo mais humana, era a de usar com ele bons tratos e muita condescendência com seus gostos e suas inclinações. São pessoas que pensam assim que a sociedade precisa para tentar amenizar os problemas de muitas pessoas com necessidades especiais.

Bibliografia:
Luci Banks-Leite e Izabel Galvão, Universidade Estadual de Campinas, Universidade de São Paulo, Brasil
Arlete Aparecida Bertoldo Miranda
Doutora em Educação
Prefessora da FACED/Universidade Federal de Uberlândia

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Rozane, nessa tua postagem contemplas a proposta do portfólio, qual seja, trazer as tuas reflexões pessoais e os textos/materiais das interdisciplinas que te auxiliaram a formulá-las. Abração, Sibicca