sexta-feira, 17 de outubro de 2008

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA.

Envelhecendo e aprendendo.
Fazendo algumas leituras para nosso projeto de psicologia destaco aqui algumas colocações que penso ser interessantes.
O aumento significativo do número de pessoa com 60 anos ou mais retrata uma nova realidade. O Brasil deixou de ser um país tipicamente jovem, devido à redução das taxas de natalidade e passou a ser um país adulto.
O aumento da população de adultos e idosos é decorrente do aumento da expectativa de vida, ou seja para homens, a esperança de vida ao nascer é de 64,8 anos, enquanto para a mulher é 72,6.
Pesquisas atuais registram a preocupação quanto ao envelhecimento da população mundial.
A experiência de viver mais é muito nova e por isso não se sabe muito bem como defini-la ou tratá-la.
O aumento do número de idosos revela uma melhoria na qualidade de vida da população, porém faz surgir novas demandas sociais que assegurem ao idoso uma vida boa, digna e com qualidade.
Os idosos com suas próprias experiências de vida, vivenciam tanto os seus mundos internos e externos e vão moldando as suas próprias personalidades que tentam integrar-se à realidade do mundo exterior, representando tanto os valores culturais da sociedade em que estão inseridos, quanto os próprios valores.
A grande missão das pessoas idosas do séculoXXI é a conquista de uma vida boa, que consiste em superar as transformações próprias da idade e as dificuldades impostas pela sociedade.
A conquista da vida boa ocorre atrvés da união de três fatores:
Condições econômicas que garantem acesso aos serviços necessários a uma vida digna.
Plasticidade individual e social - capacidade tanto da pessoa quanto do ambiente social em se transformar e adquirir determinadas formas para se adaptar às questões que o envelhecimento apresenta.
Educação permanente- acesso a situações que permitam a cada ser idoso atingir a realização.
A educação permanente é um importante mecanismo para instrumentalizar os idosos a conviverem com os desafios que se apresentam a cada dia. A aprendizagem de novos conhecimentos, a atualização, a participação em grupos geram maiores competências, mantém a funcionalidade, a flexibilidade e a possibilidade de novas adaptações. Ademais , a intensificação dos contatos sociais, a troca de experiências e o aperfeiçoamento pessoal.
Construir uma nova imagem do idoso , como um sujeito produtivo e em constante evolução é um desafio da sociedade, pois ele ainda é visto como um ser improdutivo, inútil e incapaz de absorver novos conhecimentos e tecnologias.
Na velhice estar em contato com o outro é uma necessidade fundamental. Na conquista de uma vida boa, os componentes afetivos e sociais são de importância vital. A manutenção da capacidade de amar é o segredo para uma vida longa, feliz e saudável. As pessoas precisam de pessoas , podendo proporcionar umas as outras as maiores e melhores alegrias da vida.

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