segunda-feira, 5 de novembro de 2007
SEMINÁRIO INTEGRADOR lll E LITERATURA INFANTIL.
Estar cursando Pedagogia, mesmo sendo à Distância está me proporcionando desafios e sinto que isto está me proporcionando aprendizagens e mudanças, inclusive na minha vida pessoal. Em primeiro lugar a tecnologia, pois estou aprendendo a cada dia ser mais independente, claro que ainda tenho dúvidas, pois são muitas novidades, mas para quem no primeiro dia de aula não sabia nem ligar o computador e agora posso dizer que estou alfabetizada na tecnologia, pois o básico já consigo me virar sozinha. Outro aspecto que posso destacar que ampliei é a literatura, leio muito mais , agora quero sempre estar informada e procuro ler sempre além dos textos solicitados. Um exemplo é o texto do livro: Como e porque ler Clássicos Universais desde cedo de Ana Maria Machado: Encantos para Sempre, que trabalhamos em Literatura Infantil, fiquei curiosa em conhecer todo o livro e estou lendo. Com certeza este livro é maravilhoso. Ainda não terminei, hoje li até o quarto capítulo vou destacar algumas partes que achei interessante: Clássicos, crianças e jovens. Neste capítulo a autora conta a importância da contação dos clássicos, que lembrava das histórias de seu pai. Que nunca esquecera as aventuras de Dom Quixote que seu pai foi contando aos poucos, com suas próprias palavras, enquanto mostrava as ilustrações. Engraçado como as lembranças infantis ficam tão nítidas e duráveis. Talvez porque nas crianças a memória ainda está tão virgem e disponíveis que as impressões deixadas nela ficam marcadas de forma muito funda. Talvez porque sejam muito carregadas de emoção. Convém ainda acentuar que a infância é uma fase extremamente lúdica da vida e que nesse momento da existência humana, a gente faz a festa é com uma boa história bem contada. Monteiro Lobato, por exemplo dizia que obrigar alguém a ler um livro, mesmo que seja pelas melhores razões do mundo só serve para vacinar o sujeito para sempre contra a leitura.A autora destaca algumas coisinhas fundamentais: Ninguém tem que ser obrigado a ler nada. Ler é um direito de cada cidadão, não é um dever. É alimento do espírito. Igualzinho a comida. Todo mundo precisa, deve ter a sua disposição de boa qualidade, variada, em quantidades que saciem a fome. Clássico não é livro antigo e fora de moda. É livro eterno que não sai de moda. Tentar criar gosto pela leitura, nos outros, por meio de um sistema de forçar a ler só para fazer prova? É uma maneira infalível de inocular o horror a livro em qualquer um. O primeiro contato com um clássico, na infância e adolescência, não precisa ser o original. O ideal mesmo é uma adaptação bem feita e atraente.
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